Ads Top

ÉNotícia: Da Cruz e seu 'Disco e Progresso'

Mariana Da Cruz chega às prateleiras de discos da Europa sob os títulos “Tropical New Wave” e “Urban Brazilian Disco”. A bela mulata de voz potente é, hoje, a grande representante verde e amarela na Suíça, onde vive, na capital Berna.

A mistura de elementos da era disco-funk dos anos 70, new wave, samba, bossa nova, dancehall, kuduro, breakbeats com a postura carismática de Da Cruz fazem seu sucesso pela Europa, principalmente em França, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Itália e claro, Suíça. Seu último disco também saiu nos EUA, através do selo Six Degrees Records, responsável por lançar Bebel Gilberto e Céu na terra de Obama.
Seu quarto álbum, intitulado Disco e Progresso tem lançamento virtual e mundial marcado para 11 de abril. A novidade é dupla: serão dois discos: “bright side” e “dark side”. Segundo a cantora, “esta dualidade de claro e escuro foi a maneira encontrada para refletir o que acontece no Brasil neste momento”. Um disco é easy going e o outro, a trilha sonora de uma revolução.



Assista Bola da Discoteca:


Em Disco e Progresso, esta banda de quatro integrantes cria uma sonoridade contemporânea e urbana, cheia de fusões de estilos e, principalmente, sem perder o DNA brazuca em meio ao frio da Suíça. Afinal, mexer as cadeiras é preciso.

UM POUCO DE HISTÓRIA 


A trajetória de Mariana Da Cruz reflete o descontamento com a política do Brasil. “Ouvi muitas promessas sobre o crescimento econômico, educacional, social, cultural e a estabilidade do país, mas nada foi feito”, afirma. Até 2005, trabalhou no Brasil e em Portugal, onde ficou conhecida como uma cantora de bossa nova.

Beats    fortes   com os  vocais poderosos   e sensuais    já 
são    marcas registradas da banda Da Cruz.
Acidentalmente, conheceu o produtor suíço Ane H. o principal integrante do Swamp Terrorists - grupo pioneiro na cena industrial/electro de seu país. Enquanto Elis Regina e Ed Motta eram as grandes influências da moça, Ane H. somou com seus conhecimentos de produção eletrônica e sintetizadores. O resultado foram beats fortes com os vocais poderosos e sensuais de Da Cruz, tudo embalado por muito groove.
Mariana da Cruz não é uma filha da burguesia ou uma garota tropicalista-hipster. A sétima filha de uma trabalhadora da roça de algodão e de um cozinheiro nasceu e cresceu no município de Paranapanema, São Paulo. 

Não tinha dinheiro para investir em aulas de música ou numa coleção de discos, mas sua mãe foi uma apaixonada pelo rádio e cantava muito bem. Foi assim que Da Cruz se apaixonou pela música e se mudou para Campinas, aos 16 anos, para trabalhar e tentar a vida como cantora.
A menina que gosta de olhar para o futuro se cansou da boa e velha bossa nova e se mandou para a Europa. Hoje ela sobe ao palco acompanhada por Ane H. (programação eletrônica), Oliver Husmann (guitarra) e Pit Lee (bateria e percussão). A banda Da Cruz tem três discos lançados, que viraram boas turnês no velho continente: Nova Estação (2007), Corpo Elétrico (2008) e Sistema Subversiva (2011) – este último o mais popular, lançado nos EUA pelo selo Six Degrees Records (Bebel Gilberto, Céu). O mês de abril promete bons frutos com o lançamento de Disco e Progresso, e com novas datas e festivais recheando a agenda.

Links:

iTunes Brasil: http://snip.ftpromo.net/discoeprogresso
Deezer Brasil: https://www.deezer.com/artist/158985
Site oficial: www.dacruzmusic.com/
Curta: www.facebook.com/dacruzmusic 



Créditos à Inker Agência Cultural colaborador nesse post.

ÉNotícia: Da Cruz e seu 'Disco e Progresso' ÉNotícia: Da Cruz e seu 'Disco e Progresso' Reviewed by Thiago Melo on abril 14, 2014 Rating: 5

Nenhum comentário